segunda-feira, 11 de junho de 2012

POR QUE UTILIZAR UM AGENTE DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL PARA DEPOSITAR A SUA MARCA?





Muitas empresas questionam que o custo para depositar uma marca é caro, inclusive muitos tendem a depositar suas marca diretamente no INPI, porém por não conhecerem os procedimentos e por falta de experiência acabam perdendo prazos de exigências e tem que começar tudo novamente. O BARATO ACABA SAINDO CARO....

Em relação a custo, vc. Pode até tentar depositar a sua marca sozinho no próprio INPI , ficaria teoricamente mais barato, porém não aconselho pelo seguintes fatores:
Vc. Precisará de tempo para fazer o diversos tramites do INPI;
Terá que recolhar uma tx para o inpi (GRU) que custa entorno de R$140,00 (empresas: ME, PP, MEI E pessoa Fisica) ou R$355,00 ( LTDA E S/A);
O procedimento de registro de uma marca é muito complexo é existem diversas situações conhecidas como exigências que devem ser respondias para o examinadores técnicos do INPI , que se não forem respondidas nos prazos estipulados , seu processo será arquivado e perde-se  o valor investido...
Terá que começar tudo novamente....

Alguns exemplos de exigências:

141- Exigências Formal
009 – Oposição de Terceiros
100 – Indeferimentos
090 – Outras Exigências


Essas  exigências o inpi não informa ao  solicitante, publica diretamente  no site, vc. Terá tempo de acompanhar isso diariamente?  Saberá responder a alguma exigência dessa?

É por isso que é sugestionado um agente da propriedade industrial  pois já tem experiência no segmento e fará isso  por você , tendo mais tempo para focar no seu negócio que é mais importante.


Domínio de site:
  
No caso de domínio de site é bem parecido com o inpi, só que é um processo mais simples, ou seja,  tem prioridade  do domínio do site que registrar primeiro.
Você. pode até tentar entra com uma ação para justifica que vc. já usava a marca, mas sinceramente não vale a pena, basta fazer um jogo de palavras é pronto.
Um exemplo: A GLOBO ( REDE GLOBO) , tentou fazer o domínio : globo.com.br, mas não pode pois já existia esse domínio para outra empresa, para resolver o problema fez o seguinte domínio: g1.com.br . e resolveu o problema sem maiores dificuldades

att,

Davi domingues 

Consultor de marca
email: ddomingues1@hotmail.com 






sexta-feira, 1 de junho de 2012

DEPOSITO DA MARCA E SEUS DEVERES



Como certamente já é do conhecimento de muitos, a propriedade da marca no Brasil só é adquirida pelo registro validamente expedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), após regular processo de análise. Assim, para obter a proteção legal e garantir o uso exclusivo da marca em todo o território nacional, o interessado deve efetuar o depósito do pedido de registro, acompanhar a tramitação do processo, cumprir eventuais exigências e se manifestar sobre possíveis impugnações (oposições ao pedido) e, então, aguardar o deferimento do pedido e a concessão do registro por aquele órgão.

Sob o ponto de vista procedimental e estritamente jurídico, o mecanismo é correto. Contudo, como o Direito, e em especial a Propriedade Industrial, é uma ciência que transcende o campo teórico e meramente hipotético, esse mecanismo acaba afetando direta e decisivamente o mercado, particularmente o lançamento de produtos e serviços identificados por marcas ainda não registradas.

Nesse aspecto, cabe observar que o trâmite administrativo para a concessão de um registro de marca tem levado, em média, dois anos, sendo que em um passado não muito distante esse lapso temporal chegou a atingir oito anos e, por vezes, até mais do que isso. Apesar dessa significativa redução do tempo de análise, se a questão for examinada sob a perspectiva do Marketing, o prazo de dois anos ainda é muito extenso. Isso porque os lançamentos de produtos e serviços ocorrem de forma muito veloz, não sendo possível aguardar dois anos – na melhor das hipóteses – para o lançamento de uma marca de um novo produto ou serviço. Além disso, com a consolidação da globalização e com a consequente expansão das relações comerciais, esse “timing” passou a ser um fator ainda mais crítico de sucesso ou fracasso para as corporações. Justamente por isso as empresas acabam usando suas marcas tão logo elas sejam criadas e depositadas.

Ocorre que esse uso da marca, antes da concessão do competente registro, pode causar dois problemas para a empresa. O primeiro é ela estar, sem saber, infringindo direitos de terceiros e, por isso, vir a ter que alterar a marca do produto ou do serviço já colocado no mercado. O segundo problema pode ocorrer se a marca depositada se tornar um sucesso no mercado e, pelo fato de ela ainda não estar registrada e não existir garantias de que o registro será efetivamente concedido, terceiros se aproveitarem desse sucesso, utilizando-a em seus próprios produtos durante esse lapso de tempo, ou seja, enquanto o registro da marca original não é concedido.

Assim, esse tempo compreendido entre o depósito de um pedido de registro e sua efetiva concessão representa uma vulnerabilidade para a marca e, consequentemente, pode significar uma vulnerabilidade para a estratégia da empresa com relação àquela marca, caso o depositante não conte com um time de advogados especializados na matéria. Isso porque, antes da concessão do registro, o depositante não tem direito ao uso exclusivo da marca, mas apenas uma expectativa de direito com relação a ela e, diferentemente das patentes1, as marcas não contam com um dispositivo legal que assegure ao titular o direito de obter indenização retroativa pelo seu uso indevido no interregno entre o depósito e a concessão do respectivo registro.

No entanto, ainda que durante o período de análise do pedido de registro haja mera expectativa de direito, o depositante pode e deve combater o uso indevido de sua marca, sob pena de prejuízos corporativos incalculáveis. Neste caso, o instituto que pode ser invocado é o da Concorrência Desleal, conforme disposto no artigo 195, III, da Lei de Propriedade Industrial (Lei Nº 9.279/96), que prevê como crime o emprego de meio fraudulento para desvio de clientela de outrem. Nessa hipótese, a primeira medida a ser adotada é o envio de uma notificação de advertência e, se o uso indevido da marca não for imediatamente cessado, o caminho será o ajuizamento de uma ação de abstenção de uso da marca, com pedido de indenização por perdas e danos.

Assim, em linhas gerais, é imprescindível que, ao traçar suas estratégias comerciais, visando ou não um alcance global, as corporações tenham consciência dos riscos que podem advir da utilização e exploração econômica de suas marcas antes da concessão dos respectivos registros. De qualquer modo, o processo de defesa e zelo pela marca deve ser iniciado tão logo ela seja criada e depositada, independentemente da concessão do registro, sob pena da irreversibilidade dos eventuais danos causados pelo possível uso indevido dessa marca por terceiros durante o processo de registro.

Nota:
1 Art. 44 da Lei nº 9.279/96

© Victor Schmidt* e Deborah Portilho** – dezembro 2010
*Advogado do escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados
**Advogada especializada em Direito Marcário, sócia-diretora da D.Portilho Consultoria e Auditoria de Marcas


FONTE:www.dportilho.com.br/publicacoes/deposito-de-marcas-e-o-dever-de-diligencia/

DUVIDAS SOBRE REGISTRO DE MARCAS


Duvidas sobre marcas.

1. Como registrar?
R.: O pedido de marca deverá ser requerido em formulário próprio, recolhida a retribuição devida e anexados determinados documentos e apresentados outros para conferência, conforme for o caso. 
2. O que é registrável como marca?
R.: São registráveis como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais (art. 122 da LPI).
Dispõe, portanto, esta norma legal, que :
- a marca deve consistir em sinal visualmente perceptível;
- os sinais visualmente perceptíveis devem revestir-se de distintividade, para se prestarem a assinalar e distinguir produtos ou serviços dos demais, de procedência diversa;
- a marca pretendida não pode incidir em quaisquer proibições legais, seja em função da sua própria constituição, do seu caráter de liceidade ou da sua condição de disponibilidade.

3. O que não é registrável como marca?
R.: Os sinais irregistráveis estão compreendidos no art. 124 da LPI. A Lei marcária brasileira não protege os sinais sonoros, gustativos e olfativos.

4. O que é marca nominativa?
R.: É aquela constituída por uma ou mais palavras no sentido amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos, e com fuguras.

5. O que é marca figurativa?
R.: É aquela constituída por desenho, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente.

6. O que é marca mista?
R.: É aquela constituída pela combinação de elementos nominativos e figurativos ou de elementos nominativos, cuja grafia se apresente de forma estilizada.

7. O que é marca tridimensional?
R.: É aquela constituída pela forma plástica de produto ou de embalagem, cuja forma tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico.

8. O que é marca coletiva?
R.:É aquela que visa identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade.

9. O que é marca de certificação?
R.: É aquela que atesta a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada.

10. Quais são os direitos e deveres do titular?
R.: A marca registrada garante a propriedade e o uso exclusivo em todo o território nacional, por dez anos.
O titular deve mantê-la em uso integral, inalterada e prorrogá-la de dez em dez anoss. 
11. Quando ocorre a perda do direito?
R.: O registro da marca extingue-se pela expiração do prazo de vigência, pela renúncia (abandono voluntário do titular ou pelo representante legal), pela caducidade (falta de uso da marca) ou pela inobservância do disposto no art. 217 da LPI.
12. Pessoa física pode requerer o registro?
R.: A pessoa física pode requerer o registro de marca, desde que comprove a atividade exercida, através de documento comprobatório, expedido pelo órgão competente. Verifica-se a habilitação profissional diante do órgão ou entidade responsável pelo registro, inscrição ou cadastramento.
CPF e ou RG não são documento comprobatórios.

13. Como acompanhar o andamento dos processos?
R.: O andamento dos processos deve ser acompanhado pela publicação oficial, ou seja, a Revista da Propriedade Industrial, que apartir de 2005 passou a ser somente publicada digitalmente, ou seja revista eletrônica.

14. Qual é o custo do registro?
R.: Para o registro de marca, o interessado pagará uma taxa inicial correspondente ao depósito do pedido. Havendo obstáculos processuais (exigência, oposição, etc), deveram ser pagas taxas adicionais referente ao serviço solicitado,a taxa de proteção do primeiro decênio e a expedição do certificado de registro deverá ser paga através da publicação na RPI. Para microempresas e pessoa física, os valores para depósito e primeiro decênio da marca são reduzidos em 50%.

15. A busca prévia é obrigatória?
R.: A busca prévia de marca não é obrigatória, entretanto, é aconselhável ao interessado realizá-la antes de efetuar o depósito, na classe que o signo visa assinalar, com o intuito de verificar se já existe marca anteriormente depositada/registrada. Essa busca pode ser solicitada na sede do INPI ou em uma das Delegacias ou Representações existentes nos estados brasileiros, ou feita no site do INPI através de Bucas em seus Bancos de dados.

16. Quando pode ser efetivada a transferência de titularidade?
R.: A petição de transferência pode ser efetivada a qualquer momento depois do depósito do pedido de registro de marca.

17. Qual é o tempo de duração de um registro de marca?
R.:O registro de marca vigorará pelo prazo de dez anos, contados da data da concessão do registro, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos.
O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição.
Se o pedido de prorrogação não tiver sido efetuado até o termo final da vigência do registro, o titular poderá fazê-lo nos 6 (seis) meses subsequentes, mediante o pagamento de retribuição adicional.

18. Qual é o sistema de registro de marca adotado pelo Brasil?
R.: O sistema de registro de marca adotado pelo Brasil, é atributivo de direito, isto é, a sua propriedade e o seu uso exclusivo só são adquiridos pelo registro.

19. O que vem a ser direito do usuário anterior?
R.: Toda pessoa que, de boa-fé, usava no País, há pelo menos 6 (seis) meses, marca idêntica ou semelhante, para a mesma ativida

quinta-feira, 24 de maio de 2012

PORQUE REGISTRAR UMA MARCA?


Para sanar o questionamento sobre o registro da  marca e devido a importância  do assunto, faço o relato seguir:

Por ser um  agente do INPI, fazemos a consulta de marcas  no banco de dados do INPI FEDERAL, orgão responsável pelo registro de marcas e patentes no Brasil,  gratuitamente, inclusive quem tiver interesse entre em contato comigo.  

É importante esclarecer que o INPI é um orgão federal que atende todo o território nacional, portanto as consultas de marcas recebidas por esse órgão podem vir de qualquer localidade do país ; sendo assim o registro de uma marca se torna procedimento de extrema importancia para as empresas, no sentido de proteção de seu patrimônio e garantias de uso exclusivo da marca criada.

Nesse sentido a lei LEI Nº 9.279 determina que a prioridade de registro da marca é da  pessoa física ou jurídica, que primeiramente comprove o uso da marca,  através de documentações (outros critérios, e exigências) solicitados pelos examinadores técnicos do INPI.

Em vários segmento é muito comum as empresas se expandirem através de seus produtos, redes de loja, comercio eletrônico;  e   principalmente,  no caso de franquias, para dar segurança aos franqueados e consumidores é obrigatório  ter a marca registrada no INPI (lei de franquias no. 8.955).


PRINCIPAIS MOTIVOS PARA REGISTRAR A MARCA:
Empresas ou pessoas físicas bem esclarecidas consultam se a marca da empresa é registrada no INPI ou se a mesma tem a circunferência Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcQG3FtL_Tw3_egFzOCRhXS__fOYa1nXDjBB9rPnNOtKHeTVek6jkQ (circuferência erre) junto ao logo tipo da empresa, pois para ser concedido o registro da  marca, a empresa tem que atender exigências técnicas do referido orgão.  
Uma empresa que tem a marca registrada passa credibilidade, segurança e percepção de qualidade para seus clientes e consumidores, além de ser um diferencial perante a concorrência. (o registro da marca no INPI é tem valor que pode ser  equiparado a uma certificação de qualidade).
ESSE REGISTRO É MUITO IMPORTANTE PARA PROTEÇÃO DE SUA MARCA CONTRA EMPRESAS FRAUDULENTAS OU CONCORRÊNCIAS DESLEIAS QUE TEM POR OBJETIVO CRIAR CONFUSÃO DE INDENTIFICAÇÃO JUNTO AOS SEUS CLIENTES E CONSUMIDORES , ALÉM DE EXPLORAR SEUS ANÚNCIOS E DIVULGAÇÕES SEM TER CUSTO NENHUM, POIS O NOME DA MARCA DO MESMO É IGUAL AO SEU E APARECE NAS BUSCA DO GOOGLE POR EXEMPLO.
PROTEGE TAMBEM CONTRA EMPRESAS QUE  POSSAM COPIAR A SUA MARCA OU ESPELHAR-SE NELA , VISANDO  REGISTRA-LA NO INPI FEDERAL ( E NORMALMENTE SE ESPELHAM EM MARCA DE EMPRESAS QUE ESTÃO TENDO SUCESSO NO MERCADO, PORTANTO SE ESSE É O SEU CASO ... FIQUE ESPERTO!)

Segundo alguns especialistas da área de marketing  o desejo das empresas é tornarem-se  reconhecidas e competitivas, porém sem o registro da marca isso é praticamente impossível, pois a marca é o símbolo que cria a identificação do produto e/ ou  serviço com o seu cliente ou consumidor, porém uma marca sem registro é considerada sem origem ou responsável, sendo alvo fácil da “pirataria”. ( a registro da marca no INPI é a proteção legal contra uso ilegal de marcas e produtos). 

Qual marca definidamente reconhecida pelo seus  consumidores e clientes  não tem registro no INPI FEDERAL? ....não existe ...

Marca é um bem  intangível que inclusive deve ser contabilizado, pois a mesma tem valor monetário; portanto o registro tem por objetivo além proteger e assegurar os direitos do  criador da  marca, também compor o saldo contábil do ativo, que influência de forma positiva no Patrimônio Liquido.

Inclusive além da assessoria junto ao INPI, oferecemos aos nossos clientes uma assessoria voltada para  gestão empresarial e marketing com o objetivo de alavancar os negócios  e fortalecer a marca registrada. (entre em contato para saber mais informações e condições desse serviço).

 Estou a disposição para maiores esclarecimentos sobre o registro de sua marca e demais beneficios desse procedimento.


Davi Domingues
Consultor de Marcas e Patentes
ddomingues1@hotmail.com 
11- 6938-2112/9705-6622

quinta-feira, 17 de maio de 2012

USO DA MARCAS DA FIFA É PROIBIDA SEM LICENCIAMENTO


Projeto de lei atual proíbe todo tipo de manifestação que envolva símbolos dos Jogos, como pintar ruas com emblemas dos jogos
FONTE*: Portal IG – Os deputados e instituições de defesa do consumidor destacaram a necessidade de se criar uma ação específica para combate à pirataria durante a Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. O assunto foi debatido hoje durante audiência pública promovida pela comissão especial responsável pela análise do Projeto de Lei da Copa.
O advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Guilherme Rosa Varella, ressaltou, no entanto, que o projeto de lei atual proíbe todo tipo de manifestação que envolva os símbolos dos Jogos, ou seja, não seria permitido pintar ruas e calçadas com os emblemas dos jogos, uma prática comum em todo o país durante essa realização dos jogos.
“É preciso garantir os direitos das empresas e das instituições, mas então estabeleça que essa restrição está ligada a uso comercial de marcas, e não manifestações culturais”, comentou Varella. A prática de pirataria foi um dos principais problemas enfrentados pela China, durante os Jogos Olímpicos, em 2008.
Na ocasião, o governo chinês chegou a pagar indenizações para quem revelasse pontos de produção de material pirateado. O infrator encontrado era preso e o delator remunerado conforme o volume de material ilegal encontrado.
* Matéria publicada em 1/11/2011 e replicada do portal Valor Online

segunda-feira, 7 de maio de 2012

AS MARCAS MAIS VALIOSAS DO BRASIL EM 2012


As marcas mais valiosas do Brasil em 2012

Pela terceira vez consecutiva, a Petrobras é a grife mais valorizada do País, segundo ranking DINHEIRO/BrandAnalytics. O Bradesco passa o Itaú e retoma a vice-liderança.

Por Ralphe MANZONI Jr.


As marcas, dizem os especialistas, são as fortalezas das empresas em períodos de crise. Sem grifes fortes, consolidadas e admiradas pelos consumidores, as turbulências econômicas seriam enfrentadas com muito mais dificuldades. No ano passado, por exemplo, não faltaram agruras no horizonte, principalmente vindas do continente europeu, com vários países à beira da insolvência. As dificuldades globais influenciaram o desempenho das empresas brasileiras e afetaram negativamente o valor de seus papéis negociados em bolsa de valores. É sob essa ótica que deve ser analisado o resultado da pesquisa “As Marcas Mais Valiosas do Brasil em 2012”, realizada em parceria pela DINHEIRO e pela BrandAnalytics/ Milward Brown. Primeiro a má notícia: o valor das 50 maiores marcas brasileiras caiu 23,2% em 2012, quando atingiu US$ 59 bilhões (R$ 111 bilhões).

Ruim? À primeira vista, sim. Mas os dados devem ser avaliados numa perspectiva mais ampla. Desde 2009, as principais grifes locais valorizaram-se 35,2%, em dólar. Além disso, a apreciação do real e o bom desempenho das empresas nacionais em bolsa de valores inflou os valores das marcas brasileiras no estudo do ano passado. Esses dois fenômenos deixaram de influenciar o ranking de 2012, o que explica a queda. “É uma volta ao normal”, diz Eduardo Tomiya, diretor-geral da BrandAnalytics e coordenador da pesquisa. “Em uma crise, as marcas fortes funcionam como um escudo.” Não é, portanto, de surpreender que a Petrobras, maior empresa brasileira, tenha conquistado este ano pela terceira vez consecutiva o título de A Marca Mais Valiosa do Brasil.


Com um valor de US$ 10,5 bilhões (R$ 19,7 bilhões), a petrolífera brasileira é uma referência em exploração de óleo em águas profundas, tem um plano de investimento de US$ 225 bilhões até 2015, o maior do planeta, e sua imagem não foi afetada por recentes episódios de derramamentos de petróleo no mar, como o que aconteceu com a americana Chevron no ano passado. “O vazamento zero é meta da Petrobras”, disse à DINHEIRO Graça Foster, que assumiu o comando da estatal em fevereiro deste ano. “Queremos ser reconhecidos como uma empresa responsável, de tolerância zero com acidentes.” E conclui a presidenta: “Estamos trabalhando para alcançar essa meta.” A Petrobras é também uma companhia global, mas a maior parte de seus ativos está no Brasil.

Apesar de contar com presença em 28 países, a estatal tem chamado a atenção mundial – e construindo dessa forma sua reputação internacional – por causa das encomendas que está realizando para a exploração da camada do pré-sal. Para se ter uma ideia da magnitude dos gastos, a Petrobras tem uma carteira de pedidos de US$ 82 bilhões só de sondas, o que tem atraído o interesse de fornecedores no Brasil e no Exterior. A resiliência da marca Petrobras foi acompanhada por outras empresas de diversos segmentos, que conseguiram se sair bem em um ambiente de crise internacional. O Bradesco, por exemplo, retomou a vice-liderança, posto que havia perdido para o Itaú no ano passado. Com isso, a instituição financeira fundada por Amador Aguiar volta a ser a marca mais valiosa de sua área. O plano de saúde odontológico OdontoPrev foi a grife que mais se valorizou em 2012: 29%.
Estrearam no levantamento de 2012 Bohemia, Magazine Luiza, União, Durafloor, Arezzo e Deca. Deixaram a lista Cyrela, Fleury, Embraer, Ultragaz, Droga Raia e CSN. Pela primeira vez foi feita uma análise dos portfólios de marcas das empresas. Com quatro produtos – Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia, sendo que as três primeiras entre as dez mais bem classificadas –, a fabricante de bebidas Ambev tem a coleção mais valiosa do Brasil. Juntas, as quatro valem US$ 8,9 bilhões (R$ 16,7 bilhões). Ela é seguida pela Brasil Foods e pelo Grupo Pão de Açúcar. A pesquisa deste ano avaliou 220 marcas de 162 companhias brasileiras de capital aberto. No estudo, são consideradas apenas as marcas nacionais. Assim, gigantes globais como Apple, Google, Ford e Coca-Cola não participam do universo pesquisado.

Da mesma forma, ficam de fora as grifes nacionais de companhias de capital fechado, como O Boticário, Bombril e Tigre. Além de mensurar o valor, a BrandAnalytics realizou uma pesquisa com mais de 12 mil consumidores para identificar as marcas mais queridas dos brasileiros, incluindo nesta sondagem as internacionais. No levantamento de 2012, a consultoria mudou a metodologia (leia o gráfico "Entenda como é feita a pesquisa"). Com isso, não é possível comparar o resultado com o ano anterior. “Medimos, desta vez, a contribuição da marca para o desempenho das vendas”, afirma Tomiya. Em outras palavras, imagine quanto uma empresa perderia em vendas, se não tivesse uma grife reconhecida e admirada pelos consumidores. E nenhuma marca é mais poderosa no Brasil do que o sabão em pó Omo, da anglo-holandesa Unilever, escolhida A Marca Mais Forte, à frente de Coca-Cola e Trident.


O Omo é um dos raros produtos que ganharam status de sinônimo de uma categoria, como Bombril, Danone e Xerox. Tanto que, apesar de ter um preço maior do que seus concorrentes, ele é consumido por todas as classes sociais. “O Omo é uma das marcas mais democráticas do Brasil”, diz o holandês Robert-Hein Schermers, diretor de marketing da Unilever, responsável pela estratégia do sabão em pó. O Omo mantém uma posição quase hegemônica na cabeça dos consumidores brasileiros. Seus números são, de fato, de impressionar. Ele detém mais de 50% de participação de mercado em sua categoria. A cada segundo são vendidas 12 unidades de Omo, em sua embalagem de um quilo, no País. O Brasil é o mercado que mais vende caixas do produto entre os mais de 50 países em que é comercializado. Apesar de estar há 55 anos no País, a companhia não se acomodou com a liderança.

A Pesquisa avaliou 220 marcas de 162 empresas brasileiras
de capital aberto. Mais de 12 mil consumidores espalhados
pelo país foram ouvidos.
Tanto que inovação é parte constante da agenda da Unilever. Há um exemplo recente dessa filosofia da empresa: o lançamento da versão líquida do Omo. “Ele é mais fácil de dosar e permite aplicação direta nos tecidos”, afirma Schermers. “Tomamos essa decisão depois de ouvir os consumidores.” A companhia não para também de pesquisar novas enzimas, substâncias que quebram as sujeiras em partículas e as jogam na água. “As manchas mudam com o tempo.” A mais recente elimina manchas difíceis, como óleo lubrificante, pó de grafite, carvão e óleo de motor. Uma análise dos números do estudo ajuda a entender os efeitos da crise global sobre as empresas brasileiras. O setor de varejo e de serviços, por exemplo, sentiram menos os problemas da Europa.

Afinal, seus desempenhos dependem mais do consumo interno, ainda potencializado pelos gastos da classe C, do que dos humores dos países do Velho Continente. O valor das marcas das companhias desses ramos caíram 15,5,% e 6,9%, respectivamente. Na área de construção, a queda foi de 42%. O setor bancário e de seguradoras foi um dos que mais sentiram os abalos dos problemas europeus. O valor das marcas das principais instituições financeiras teve queda de 33%. A Porto Seguro, por exemplo, viu o valor de sua grife erodir 63%, a maior queda entre as 50 empresas do ranking. Em 2011, sua marca valia US$ 1,35 bilhão. Neste ano, US$ 500 milhões, fruto de um ritmo mais lento de integração com o Itaú, o que fez suas ações perderem 20% do valor no ano passado. É nessa hora que a força da marca conta a favor. O exemplo do Bradesco é ilustrativo disso. Assim como seus pares, o valor de sua marca caiu.


Mas menos do que os seus principais rivais. No ano passado, o banco da Cidade de Deus perdeu o Banco Postal para o Banco do Brasil. Mas, em uma ousada operação, investiu R$ 1,2 bilhão e abriu 1.009 agências em apenas seis meses, ultrapassando a rede do Itaú Unibanco. “Antes, havia muita migração para o Sudeste”, afirma Cândido Leonelli, diretor executivo do Bradesco. “Os brasileiros estão, agora, começando a gerar riqueza em seus locais de origem. Por isso, a nossa política de presença é fundamental.” Presença não apenas física. Digital também. “Somos um banco popular, mas pioneiro em tecnologia”, diz Leonelli. Esse é um atributo que se incorporou com força à marca Bradesco. Ele foi o primeiro a ligar clientes ao antigo telex, o desbravador em internet banking e o precursor do banco pelo celular.

Agora, quer usar seu DNA inovador para lançar, em breve, um serviço para atrair os “sem-banco” por meio do telefone móvel. “Vamos transformar o celular pré-pago numa carteira”, afirma Leonelli. Quem está se beneficiando do crescimento da rede do Bradesco é a OdontoPrev, que uniu sua operação ao Bradesco Dental em 2009. A companhia iniciou um projeto para começar a vender planos odontológicos para pessoas físicas. Dos cinco milhões de clientes da empresa, apenas 300 mil são desse novo universo que a companhia pretende explorar. “Preciso tornar a marca mais conhecida desse público”, afirma Randal Zanetti, presidente da OdontoPrev. Qual a melhor forma? Usar, é claro, as agências do Bradesco. “A cada mês, estamos avançando em termos de ofertas de produtos via esse canal”, diz o fundador da OdontoPrev, uma das poucas marcas que se valorizaram em 2012.
Além dela, somente outras cinco grifes observaram seu valor crescer: a rede de varejo Lojas Americanas, o banco Banrisul, o shopping Iguatemi e as cervejas Skol e Antarctica, ambas da Ambev. A maior cervejaria do País, parte do grupo belgo-brasileiro AB InBev, emplacou quatro marcas, a maior entre todas as empresas, no ranking de 2012: Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia. A Skol, por exemplo, passou a integrar o seleto grupo das cinco grifes mais valiosas do Brasil, alcançando o quarto lugar, duas posições a mais do que no ano passado. Esse resultado foi conseguido em razão de uma forte comunicação com o seu público. “Nosso alvo são as pessoas de 18 a 24 anos, mas também as mais velhas que são jovem de espírito”, afirma Pedro Earp, diretor de marketing da Skol e de produtos premium. Tanto que a linha de comunicação é pautada pela irreverência.


A estratégia, no entanto, não se restringe à propaganda da tevê. Cada vez mais, a Ambev aposta em experiências pessoais e digitais. No primeiro caso, ela patrocina o Skol Sensation, um dos principais festivais de música eletrônica do País. Na área de internet, a companhia investe 15% de sua verba publicitária na web. O site da Skol recebe mais de 20 milhões de pessoas por ano, que vão até o endereço virtual em busca de conteúdos interativos e jogos. Um dos grandes destaques da Ambev, no entanto, é a cerveja premium Bohemia, pela primeira vez no ranking. Logo em sua estreia, ela alcança a 14a posição. “A Bohemia tem credenciais espetaculares”, diz Earp. Não é, de fato, papo de marqueteiro. Ela faz parte da história da cerveja no Brasil.
A marca foi produzida pela primeira vez em 1853, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, por um colono alemão chamado Henrique Kremer. A fábrica funcionou no mesmo local até 1998, quando foi fechada. Agora, ela será reaberta com investimentos de R$ 40 milhões e produzirá as variantes da família Bohemia (Pilsen, Escura, Weiss e Confraria), além de edições especiais da marca. Não bastasse isso, o prédio se transformará em um memorial com a história da cerveja do Brasil e do mundo. O museu terá painéis interativos que fará o visitante viajar pelo mundo da bebida feita com cevada e lúpulo. “A Bohemia, como marca premium, é a joia brasileira”, afirma Earp. Ela também é um indício de que marcas fortes resistem ao tempo e às crises de toda ordem.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

COMO GANHAR DINHEIRO COM A MARCA REGISTRADA?








Num primeiro momento, aumento do seu patrimônio líquido. Depois, ingressar com o valor apurado para aumentar seu capital - a marca é o capital oculto da empresa. Uma marca pode render "royalites" pelo licenciamento de uso. Pode ampliar o valor da empresa em caso de venda. Pode ser utilizada como argumento em negociações de "joint-ventures", parcerias ou associações e muitas outras. Basta, para isso, boa vontade e um trabalho estratégico bem definido.


Prof Davi Domingues
Consultor de Marketing

att,

FONE: (11) 2785-2121 R: 18
Cel: (11) 6938-2112
skype: davidomingues

" MARCA SEM REGISTRO É MARCA SEM DONO " - Lei  da Propriedade Intelectual -art 129 da lei 9279."