sábado, 31 de outubro de 2009

Silvio Santos - Apresentador de TV

Apresentador de TV e empresário carioca (12/12/1930-). Dono do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Seu nome verdadeiro é Senor Abravanel. Filho de imigrantes - pai grego, camelô, e mãe turca -, aos 14 anos abandona o curso de contabilidade e começa a trabalhar como camelô, vendendo carteiras para título de eleitor e canetas nas ruas do Rio de Janeiro.

Preso várias vezes, é levado pelo chefe da fiscalização, Meira Lima, à Rádio Guanabara, onde consegue o primeiro lugar em um concurso de locutores. Porém, como o salário é baixo, volta para as ruas, monta um serviço de alto-falantes na barca Rio-Niterói, ganha dinheiro e abre um bar. Endividado, aceita emprego de locutor na Rádio Nacional, em São Paulo, apresentando o programa Caravana do Peru Que Fala.

Em 1959 assume, com o radialista Manuel da Nóbrega e um alemão, o Baú da Felicidade, que vende baús cheios de presentes, pagos antecipadamente em 12 parcelas. Hoje, é dono de mais de 40 empresas e de enorme fortuna. Em 1998 ameaça concorrer à prefeitura de São Paulo, mas muda de idéia. Em 1990 pensa em concorrer à Presidência da República e desiste da disputa. Casado pela segunda vez, tem seis filhas.

fonte: http://www.algosobre.com.br/biografias/silvio-santos.html

Lula - o Grande Presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (1945-)

Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em 27 de outubro de 1945 na cidade de Garanhuns, interior de Pernambuco. Casado com Marisa Letícia, desde 1974, tem cinco filhos. Lula, por sua vez, é o sétimo dos oito filhos de Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Mello. Em dezembro de 1952, a família de Lula migrou para o litoral paulista, viajando 13 dias num caminhão "pau de arara". Foi morar em Vicente de Carvalho, bairro pobre do Guarujá. Foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias. Em 1956, a família mudou-se para São Paulo, passando a morar num único cômodo, nos fundos de um bar, no bairro de Ipiranga. Aos 12 anos de idade, Lula conseguiu seu primeiro emprego numa tinturaria. Também foi engraxate e office-boy. Com 14 anos, começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Columbia, onde teve a Carteira de Trabalho assinada pela primeira vez. Lula transferiu-se depois para a Fábrica de Parafusos Marte e obteve uma vaga no curso de torneiro mecânico do Senai - Serviço Nacional da Indústria. O curso durou 3 anos e Lula tornou-se metalúrgico. A crise após o golpe militar de 1964 levou Lula a mudar de emprego, passando por várias fábricas, até ingressar nas Indústrias Villares, uma das principais metalúrgicas do país, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Trabalhando na Villares, Lula começou a ter contato com o movimento sindical, através de seu irmão José Ferreira da Silva, mais conhecido por Frei Chico. Em 1969, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema fez eleição para escolher uma nova diretoria e Lula foi eleito 2 suplente. Na eleição seguinte, em 1972, tornou-se primeiro-secretário. Em 1975, foi eleito presidente do sindicato com 92 por cento dos votos, passando a representar 100 mil trabalhadores. Lula deu então uma nova direção ao movimento sindical brasileiro. Em 78, Lula foi reeleito presidente do sindicato e, após 10 anos sem greves operárias, ocorreram no país as primeiras paralisações. Em março de 79, 170 mil metalúrgicos pararam o ABC paulista. A repressão policial ao movimento grevista e a quase inexistência de políticos que representassem os interesses dos trabalhadores no Congresso Nacional fez com que Lula pensasse pela primeira vez em criar um Partido dos Trabalhadores. O Brasil atravessava, então, um processo de abertura política lenta e gradual comandada pelos militares ainda no poder. Em 10 de fevereiro de 1980, Lula fundou o PT, juntamente com outros sindicalistas, intelectuais, políticos e representantes de movimentos sociais, como lideranças rurais e religiosas. Em 1980, nova greve dos metalúrgicos provocou a intervenção do Governo Federal no sindicato e a prisão de Lula e outros dirigentes sindicais, com base na Lei de Segurança Nacional. Foram 31 dias de prisão. Em 1982 o PT já estava implantado em quase todo o território nacional. Lula liderou a organização do partido e disputou naquele ano o Governo de São Paulo. Em agosto de 83, participou da fundação da CUT - Central Única dos Trabalhadores. Em 84 participou, como uma das principais lideranças, da campanha das "diretas-já" para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembléia Constituinte. O PT lançou Lula para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, por pequena diferença de votos, mas dois anos depois liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que acabou no "impeachment" do presidente Fernando Collor de Mello. Em 1994 e 1998, Lula voltou a se 3 candidatar a presidente da República e foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso. Desde 1992, Lula atua como conselheiro do Instituto Cidadania, organização não-governamental criada após a experiência do Governo Paralelo, voltado para estudos, pesquisas, debates, publicações e principalmente formulação de propostas de políticas públicas nacionais, bem como de campanhas de mobilização da sociedade civil rumo à conquista dos direitos de cidadania para todo o povo brasileiro. Na última semana de junho de 2002, a Convenção Nacional do PT aprovou uma ampla aliança política (PT, PL, PCdoB, PCB e PMN) que teve por base um programa de governo para resgatar as dívidas sociais fundamentais que o país tem com a grande maioria do povo brasileiro. O candidato a vice-presidente na chapa é o senador José Alencar, do PL de Minas Gerais. Em 27 de outubro de 2002, aos 57 anos de idade, com quase 53 milhões de votos, Luiz Inácio Lula da Silva é eleito Presidente da República Federativa do Brasil.

Fonte : http://www.e-biografias.net/biografias/luiz_inacio_lula_silva.php

David Mendonça Portes - O camelô de Sucesso

História
David trabalhava na colheita de cana-de-açúcar, em Campos-RJ quando resolveu se transferir para a capital do Rio de Janeiro, em busca de um sonho!

Logo que David chegou à capital foi trabalhar na gravadora Polygram como motorista, onde assinaram a sua carteira, mas infelizmente não foi uma boa experiência, pois foi demitido da empresa.

Neste contexto encontrava-se um pequeno problema: David tinha que pagar o aluguel de um pequeno barraco que alugou para sua família. E, não tinha dinheiro para pagar! Em seguida foi despejado do barraco e teve que morar na rua com sua família, na época era formada pela esposa e seu filho, que ainda se abrigava na barriga da mãe.

Diante desta situação lamentável em que se encontrava, no fundo do poço, não lhe restava alternativa, a não ser reagir. Então, com apenas R$12,00 emprestados, o empreendedor comprou meia dúzia de doces ao invés de comprar o remédio para sua mulher que estava doente. “Veio uma voz na minha cabeça dizendo que eu deveria fazer isso e comecei a vender os doces na calcada, onde hoje é a banca mais famosa do Brasil” lembra, David.


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Trajetória de sucesso
David não sabia se tinha o dom de encantar e de fidelizar os seus clientes. Assim, começou como ambulante e há exatamente 20 anos, com apenas R$ $12,00 foi com esse dinheiro que David começou sua trajetória de sucesso!

Hoje, ele é considerado um dos melhores palestrantes e consultores de marketing e vendas do Brasil. Chega a fazer 15 palestras mês e já foi citado pelo Philip Kotler, nos EUA. Também já concedeu inúmeras entrevistas na mídia nacional e internacional.

“As pessoas hoje me chamam de o 2° camelô mais famoso do Brasil. Só perco para o meu ídolo Silvio Santos!” ressalta.

O segredo da Banca do David é se destacar sempre dos concorrentes. “Tive que inventar muitas coisas. O sucesso de um produto ou da própria empresa está em saber lidar com o público. O cliente é mesmo um Rei e não tem conversa. É preciso ter transparência, então não mostre aquilo que não pode oferecer! Os clientes gostam sempre de boas novidades, por isso devemos surpreendê-los a toda hora!” orienta.

Globalização
Hoje sei que a concorrência entre as empresas é muito grande. Afinal, a globalização deixou os produtos iguais. Portanto, o diferencial deve estar nas táticas de venda. A empresa deve sempre fugir do igual!

Fonte http://www.bancadodavid.com.br/historia.php

Samuel Klein - Casas Bahia

Samuel Klein, sangue de comerciante nas veias

16/07/2007

Fonte: Diário do Comércio

Samuel Klein, sangue de comerciante nas veias

Depois de uma infância marcada pelos horrores do nazismo, Samuel Klein vendeu produtos de porta em porta; veio para o Brasil na década de 50 e aqui construiu uma das maiores empresas do varejo da história, a Casas Bahia.
Samuel fugiu dos nazistas na Polônia e depois se tornou comerciante na Alemanha. Aportou aqui em 1952, comprou uma charrete (fotos no alto) e reiniciou os negócios no Bom Retiro. O nome da primeira loja, Casa Bahia, foi uma homenagem aos imigrantes nordestinos que se mudaram para o ABC em busca de trabalho na indústria automobilística
Simples, sempre vestido de camisa pólo de mangas-curtas e chinelos franciscanos, uma boa conversa no seu sotaque judaico, Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, pode ser facilmente confundido com um dos seus fregueses. Sempre à frente dos negócios, ele construiu a maior empresa do varejo brasileiro, considerado pelos seus colaboradores, a quem chama de “filhos”, um pai e exemplo a ser seguido.
Samuel Klein nasceu em 15 de novembro de 1923 na aldeia de Zaklikov, a 80 quilômetros da cidade de Lublin, na Polônia. Terceiro de nove irmãos, filho de Sucher e Szeva Klein, Samuel teve uma infância modesta, ajudando o pai carpinteiro, depois de abandonar os estudos fugindo do preconceito e da perseguição aos judeus na época.
Iniciada a Segunda Guerra Mundial, em 1939, Samuel Klein foi preso e enviado a um campo de concentração em Maidanek, na Polônia, junto com seu pai. Sua mãe e cinco irmãos mais novos foram para o campo de extermínio de Treblinka e Samuel nunca mais os viu. Foi enviado a um campo de trabalhos forçados, onde sobreviveu com as habilidades de carpinteiro.
Em 1944 Samuel conseguiu fugir aproveitando-se de uma distração dos guardas, quando os alemães resolveram retirar os presos de Maidanek e levá-los a pé para a Alemanha. Permaneceu na Polônia até o fim da guerra. Em seguida foi para Munique, na Alemanha, onde ficou por seis anos.
Samuel tornou-se comerciante na Alemanha: comprava vodca de fazendeiros e vendia para os soldados russos, além de viajar para vários lugares abastecendo com o que estava em falta. Em cinco anos juntou algum dinheiro. Em Berlim conheceu e casou-se com Chana, uma jovem vendedora de uma loja de calçados. Nesta época Samuel já tinha se reencontrado com a família que havia sobrevivido àqueles duros anos. Em 1950 nasceu o primeiro filho do casal, Michael Klein. Samuel e Chana Klein tiveram outros três filhos - Saul, Oscar e Eva Klein -, já no Brasil.
Cansado de conviver com guerras e instabilidades políticas, Samuel decidiu, em 1951, aventurar-se pela América do Sul. Primeiro foi para a Bolívia e ali se deparou com o país em plena guerra civil. Mudou o rumo e chegou no ano seguinte ao Brasil. Ficou no Rio de Janeiro, na casa de uma tia, por seis semanas, depois veio para São Paulo, chamada na época de “cidade do trabalho e do emprego”.
Início dos negócios
Com US$ 6 mil no bolso, Samuel Klein comprou uma casa e uma charrete e, com a ajuda de um conhecido que transitava bem pelo comércio do Bom Retiro, reduto dos imigrantes judeus e árabes na década de 50, conquistou uma carteira de 200 clientes e algumas mercadorias - roupas de cama, mesa e banho. De porta em porta, começou a mascatear pelas ruas de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
Cinco anos depois, em 1957, Samuel comprou sua primeira loja, no centro de São Caetano, que chamou de “Casa Bahia” em homenagem aos imigrantes nordestinos que haviam se mudado para a região em busca de trabalho na indústria automobilística.
No endereço de número 567 da avenida Conde Francisco Matarazzo, Samuel aumentou a variedade de produtos e começou a trabalhar com móveis, colchões, entre outros itens. A clientela não demorou a freqüentar a loja para pagar suas prestações e adquirir novas mercadorias. Era o início de um império que foi conquistando cada vez mais clientes e mercados.
As lojas seguintes foram abertas na região do ABC, nas cidades de Santo André e Mauá. Mesmo com as novas filiais, Samuel continuou a vender nas ruas. Chegou a ter 80 peruas com mercadorias comercializadas de porta em porta.
Em 1970 adquiriu o controle acionário de uma financeira, a Intervest, com o objetivo de financiar os fregueses nas lojas e dar impulso a abertura de novas filiais. Foi nesta época que o sistema de venda de porta em porta foi encerrado; em 1970, abriu a primeira loja em São Paulo, no bairro de Pinheiros.
Os filhos Michael e Saul Klein começaram a trabalhar na sede da empresa na década de 80, período em que foi inaugurada a 100ª loja. Sempre à frente dos negócios, Samuel comandou a expansão em ritmo acelerado, com a abertura de novas filiais nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, todas na década de 90. Em 1996, a Casas Bahia abriu o maior Centro de Distribuição da América Latina, e segundo maior do mundo, em Jundiaí. Nos anos 2000, chegou a Goiás e ao Distrito Federal.
Em 2003 Samuel completou 80 anos e publicou sua biografia: “Samuel Klein e Casas Bahia, uma trajetória e sucesso”, pela Editora Novo Século.
No ano seguinte, a Casas Bahia entrou no Estado do Rio Grande do Sul, já com 14 milhões de clientes e mais de 400 lojas. Em 2006 Samuel Klein foi agraciado com o título de “Cidadão Paulistano”, concedido pela Câmara Municipal de São Paulo. Um ano antes, a Casas Bahia já tinha 23 milhões de clientes.


fonte http://site.casasbahia.com.br/noticiasDetalhe.do?cod=442

Eloi D,avila de Oliveira. - Flaytour

Tubarão do turismo

O dono da empresa de viagens Flytour foi morador de rua em São Paulo. Hoje, fatura R$ 1,6 bilhão por ano

Reportagem de Maria Laura Neves


ALERTA
Oliveira e o tubarão do refeitório: contra a acomodação
A decoração do refeitório dos funcionários da Flytour, uma das maiores empresas de turismo do país, é inusitada. Na área externa, uma espécie de varanda integrada ao refeitório, os funcionários podem se deitar em espreguiçadeiras. Nas paredes, quadros de músicos famosos, como Beatles, Rolling Stones e Bob Marley, dividem espaço com pequenos barcos, peixes de madeira, pranchas de surfe, redes e varas de pescar - objetos que lembram uma casa de praia. Tudo parece ser feito sob medida para criar um clima de descontração. Mas do telhado aparece uma réplica de um tubarão, com 4 metros de comprimento. O bicho fica pendurado com a cabeça para baixo, na direção das mesas. Tem a boca aberta e os dentes afiados à mostra. "Acredito que funcionário feliz é mais produtivo", diz Eloi D'Avila de Oliveira, fundador e principal executivo da empresa. "Mas eles não podem ser acomodados. O tubarão é para lembrá-los de que os perigos estão sempre nos rondando."

Oliveira tem um estilo de gestão dos mais inovadores do país. É um estilo formado principalmente pelo exemplo de grandes empresários e pelas teses de gurus internacionais. Oliveira não chegou a completar nem o ensino básico. Mas é um ávido participante de seminários e palestras sobre negócios. Diz ter 4.500 crachás desse tipo de eventos. "Só vou a palestra que dá crachá." Tem especial admiração por Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, que morreu em 2005. Acredita que Drucker era um visionário, por ter previsto tantas das características do mundo moderno. Entre as lições aprendidas nos seminários estão o controle de metas e o contato olho no olho. Oliveira diz discutir as metas de cada um de seus 1.350 funcionários pessoalmente. Para isso, passa o último mês do ano em viagens por todo o país. Também costuma dar, ele próprio, uma palestra motivacional aos empregados. Um dos slides de maior sucesso da apresentação diz que o lema dos vendedores deve ser "TBC", uma sigla para "tire a bunda da cadeira".

A fórmula de gestão de Oliveira tem dado bons resultados. Embora relativamente desconhecida do grande público, a Flytour é a maior operadora de viagens de negócios do país e a maior distribuidora de passagens aéreas no atacado da América Latina. A cada ano, vende o equivalente a 25 mil aviões lotados em passagens. São cerca de 3 milhões de bilhetes. Em 2006, diz Oliveira, o faturamento da empresa deverá ficar em torno de R$ 1,6 bilhão. Além de distribuir passagens de terceiros no atacado, a Flytour tem, também, uma rede de agências de viagem com 140 lojas e 50 franqueadas, espalhadas por todo o país. A rede recebeu cinco estrelas no 3o Anuário das Franquias, publicado pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, também da Editora Globo. É a cotação mais alta que uma rede pode obter no levantamento.

Nas últimas semanas, o tubarão do refeitório bem poderia ser dispensado da tarefa de deixar o pessoal alerta. Os atrasos de vôos e a situação indefinida do controle aéreo brasileiro já trataram de disseminar ceticismo entre as empresas de turismo. Mesmo assim, Oliveira mantém seus planos de crescimento. Diz que vai abrir o capital da empresa no ano que vem, com a negociação de ações na Bolsa de Valores. E planeja a internacionalização da rede, com a abertura de franquias na Argentina, no Chile e no Uruguai. Em 2008, Oliveira diz que vai inaugurar um centro de treinamento para profissionais da área de turismo - a Academia Flytour de Ensino.
Para Oliveira, os percalços dos últimos dois meses são "apenas mais um obstáculo". Ele diz estar escolado. Sua empresa, iniciada há 32 anos, quase quebrou em 1990, quando surgiram duas concorrentes para vender bilhetes no atacado a pequenas agências de turismo. Tão rapidamente quanto surgiram, as duas concorrentes desapareceram do mercado. Oliveira diz que elas tinham práticas desonestas, e as agências perceberam. "Mas eu quase fui à falência", afirma. "Vendi quase todo o meu patrimônio para pagar os credores."

Oliveira é o típico self-made man. Casado, com quatro filhos crescidos, ele nasceu em Esteio, na Grande Porto Alegre, em 1951. Perdeu a mãe com apenas 3 anos. Seu pai, segundo ele, não tinha condições financeiras de criar os 15 filhos. Ele foi morar, então, na casa de sua irmã mais velha, que diz chamar de mãe, na capital gaúcha. Ele conta que, aos 8 anos, fugiu de casa por causa do cunhado, que era alcoólatra. Quando bebia, esse cunhado batia nele e na irmã. Oliveira veio de carona até São Paulo e afirma que, durante alguns meses, morou na rua. Lavava carros e engraxava sapatos nos arredores da antiga rodoviária, na região central da cidade. Até que foi preso pelo Juizado de Menores e mandado de volta para a casa da irmã, no Rio Grande do Sul.

Oliveira ficou nesse vaivém entre São Paulo e Porto Alegre durante alguns anos. Ficava algum tempo na capital paulista, sentia saudade e voltava para o Sul. Mas não agüentava conviver com o cunhado e fugia de novo. Aos 12 anos, resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro. Sonhava em arrumar um emprego e ficar rico. Não ficou. Mas foi no Rio que ele deu o passo que considera ter sido o mais importante de sua vida. Ele trabalhava como guardador de carros na frente do hotel Copacabana Palace. Um dia, alguns meses depois de chegar à cidade, conheceu um guia turístico da agência Stella Barros, uma das principais do país na época. Afirma que o guia gostou dele e o levou para trabalhar na empresa. Oliveira começou como office boy. Cinco anos depois, já era assistente de vendas. Parecia que teria uma carreira promissora lá. Mas a irmã que o tutelara foi morar em São Paulo com a família e Oliveira decidiu largar tudo para ir a seu encontro novamente.

Com a experiência que adquiriu na Stella Barros, Oliveira logo arranjou um emprego na área. Foi trabalhar como vendedor na Bradesco Turismo. Foi lá que conheceu sua mulher. Algum tempo depois, foi trabalhar como vendedor de passagens na loja das Linhas Aéreas Paraguaias (LAP), "que ninguém queria comprar". Diz que foi demitido quatro vezes, porque vendia mais passagens que a capacidade dos aviões. Na quarta vez, não voltou mais. Decidiu montar o próprio negócio na área de turismo para vender passagens no atacado para pequenas agências de viagens. Assim surgiu a Flytour.

Embora se mostre preocupado com o bem-estar dos funcionários, parece não relaxar. Declara-se um workaholic. "Nunca estou satisfeito", afirma. "Todas as vezes em que saio de uma negociação, fico com a sensação de que poderia ter conseguido mais." Diz que, muitas vezes, trabalha também nos fins de semana e chega a passar três meses viajando, em visita a clientes e fornecedores, aqui e lá fora. "Sou vidrado no que faço", afirma. "O objetivo não é ganhar dinheiro. Isso é conseqüência."


Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76035-6012-449-1,00-TUBARAO+DO+TURISMO.html

BIOGRAFIA DE EMPREENDEDORES

Olá Amigos,
Começo hoje uma série de pesquisas sobre grandes empreendedores.
Gostaria de receber sugestões e críticas,para melhorar ainda mais os artigos postados

Por ética sempre mostrarei as fontes de pesquisa consulta ...

Boa Leitura a todos ...

Prof Davi Domingues

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O TREM BALA DE SÃO PAULO

Já é uma realidade, vejam na reportagem (link abaixo), como será o trem bala que ligará São paulo ao Rio de Janeiro....nossa cidade realmente é o orgulho do Brasil...eu que sou apaixonado por São Paulo sou supeito para falar mas ...não dá para negar ...Nossa cidade é de mais ...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u596156.shtml

SÃO PAULO A CIDADE MAIS PODEROSA DA AMERICA LATINA

vejam essa noticia, a prefeitura e o governo do estado, estão preparando uma area na capital para megas eventos, 12 vezes maiores que o Anhembi.
Veja a reportagem no link abaixo:
http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid115448,0.htm