sexta-feira, 2 de março de 2012

O REGISTRO DE MARCA ESTÁ CRESCENDO MUITO NO BRASIL

Caros Colegas

Este artigo vem reforçar a tese de que o empreendedor brasileiro já está se conscientizando de que registrar a marca é tão importante quanto fazer o seguro do carro, uma previdência privada, etc...afinal é da empresa (marca) que vem o dinheiro para tudo que ele precisa ...


Marcas concedidas cresceram quatro vezes no ano passado


Clarice Chiquetto - 25/01/2008 - 10h34

O número de marcas concedidas no Brasil quadruplicou de 2006 para 2007. Foram 128.540 concessões realizadas pelo Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) no ano passado, em comparação às 32.658 do ano anterior. A principal razão, de acordo com o próprio órgão, foi o aumento de pessoal direcionado para a área, que se deu especialmente após 2005, e a implantação do e-marcas, sistema eletrônico que começou a funcionar mais efetivametente no início de 2007.

Atualmente, quase 50% dos pedidos de marcas já são feitos por meio eletrônico. E o órgão possui hoje cerca de cem funcionários voltados especialmente para os processos de marcas, ante os cerca de 40 que atuavam no setor até 2004, quando foi realizado um concurso público para ampliar o quadro de especialistas.

Além do aumento no número de marcas concedidas, que já havia praticamente dobrado em 2005 (17.878), o Inpi obteve resultados positivos em todos os outros balanços relacionados às marcas. Foram, por exemplo, 55.294 marcas indeferidas em 2007, um número praticamente 100% superior ao registrado no ano anterior, quando o órgão indeferiu 28.589 pedidos.

Com relação às marcas arquivadas, montante que abrange, além das indeferidas, outras que por exemplo deixaram de ser pagas, foram 111.190 no ano passado, ante as 52.644 de 2006 e as 23.516 do ano anterior.

Outro número comemorado pelo Inpi, que no entendimento do órgão mostra como o volume de atendimento cresceu sem que a qualidade do atendimento decaísse, é o montante de registros questionados na Justiça. Com um crescimento de 20%, estes processos subiram de 139 em 206 para 167 no ano passado.

Apesar da alta, o resultado é visto como positivo pelo instituto, já que, há poucos anos, esse número era muito mais expressivo no resultado geral das marcas. Em 2003, por exemplo, o número de registros sub judice chegou a 307, sendo que no mesmo ano foram concedidas apenas pouco mais de dez mil marcas.

"A proporção entre os diversos tipos de recursos e as decisões está cada vez menor", comenta a diretora de Marcas do Inpi, Terezinha de Jesus Guimarães, para quem tais resultados demonstram que o órgão está "trabalhando com mais qualidade", além de aumentar a produção.

Administrativo
Com relação aos questionamentos administrativos, que envolvem recursos que ainda estão sendo discutidos dentro do Inpi e não chegaram à Justiça, houve queda de 2006 para 2007.

As marcas concedidas e depois anuladas pelo Instituto (nulidades providas), por exemplo, caíram de 447 para 388 - um decréscimo de cerca de 13%.

Já os recursos providos (marcas negadas e depois concedidas pelo Inpi) passaram de 828 para 695, uma queda de 14%.

Alta de pedidos
Outro resultado bastante comemorado pelo Inpi foi o número de pedidos de marcas depositados no órgão no ano passado - ou seja, os pedidos de novas marcas efetuados. Foram 107.575, sendo a primeira vez, desde de 2000, que este montante ultrapassou os cem mil (foram 107.749 naquele ano). Em 2006, foram 94.660 e, um ano antes, 99.297 depósitos.

Uma das principais razões para este aumento é atribuída ao e-marcas, que tem possibilitado um trabalho mais célere para os analistas do instituto, já que não há necessidade de espera e transporte de papéis, por exemplo.

De acordo com dados do instituto, no final do ano passado, praticamente a metade dos pedidos depositados - cerca de 48% - foi realizada por meio da intenet.

Em dezembro, foram 4.561 depósitos feitos em papel e praticamente o mesmo volume (4.215) por meio do sistema eletrônico, que começou a funcionar com mais frequência em janeiro de 2007, quando do total de 7.194 depósitos efetuados, 3.067 foram efetivados pela internet.

Tal porcentagem, de praticamente metade do total, foi mantida durante o ano todo. Novembro, por exemplo, teve 4.599 depósitos pelo e-marcas e 4.893 por meio do papel.

Reportagem produzida pelo jornal DCI e reproduzida por Última Instância com autorização concedida por contrato de licenciamento de conteúdo


fonte:http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/12737/marcas+concedidas+cresceram+quatro+vezes+no+ano+passado.shtml

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